A Bahia tem área oficial de 564.760,42 km², segundo o IBGE (2022). Esse espaço faz do estado o 5º maior do país e o maior da região nordeste.
A população registrada no censo de 2022 foi de 14.141.626 hab., com estimativa de 14.850.513 em 2024. A capital Salvador lidera como centro histórico e demográfico.
O litoral de 932 km banhado pelo Oceano Atlântico e os 417 municípios reforçam o destaque geográfico e turístico. O fuso oficial é UTC−3, alinhado ao horário de Brasília.
Nas próximas seções vamos detalhar relevo, biomas, rios e infraestrutura, mostrando como o território influencia logística, serviços e turismo.
qual o tamanho da bahia
Com 564.760,42 km² registrados pelo IBGE (2022), este estado ocupa posição de destaque como o 5º maior do país e a maior unidade em extensão territorial no nordeste brasil.
Área oficial em km² e posição no Brasil
A área oficial de 564.760,42 km² confirma sua escala nacional. Essa dimensão coloca o estado entre os maiores do país e exige políticas de planejamento para integrar locais distantes.
Maior estado do Nordeste: o que isso significa
Ser o maior da região nordeste traz diversidade de paisagens, climas e oportunidades para a economia local.
- Distribuição de habitantes: concentrações na capital e no litoral, desafios no interior.
- Impacto na infraestrutura: necessidade de logística para conectar extremos do território.
- Conservação e biomas: grandes áreas naturais favorecem proteção ambiental.
Dados oficiais: IBGE (2022). População no censo de 2022: 14.141.626 habitantes, número que orienta planejamento e investimentos.
Extensão territorial da Bahia em contexto nacional e nordestino
A escala territorial do estado evidencia sua relevância geográfica e administrativa no Brasil.
564.760,42 km²: 5º maior estado do país
A área oficial registrada pelo IBGE é de 564.760,42 km², posicionando o estado como o 5º maior do país.
Com população de 14.141.626 no Censo de 2022, a densidade demográfica fica em torno de 25,04 hab./km².
Comparativo com outros estados do Nordeste
No contexto da região nordeste, este estado lidera em extensão e exerce papel central na produção regional.
- 417 municípios e 34 regiões imediatas ajudam na gestão local.
- Integração entre infraestrutura e serviços é essencial devido à vasta área.
- Entre os estados brasil, a posição aqui sinaliza influência em fluxos econômicos e logísticos.
Localização, limites e Oceano Atlântico
A posição geográfica do estado cria conexões fortes com o Atlântico e com oito unidades federativas vizinhas.
Faz fronteira com MG, GO, TO, PI, PE, AL, SE e ES, formando um enlace que integra diferentes regiões do país.
Fronteiras com oito estados brasileiros
Essas divisas ampliam corredores logísticos e facilitam o escoamento de produtos. O traçado das fronteiras também define bacias e rotas de transporte.
O litoral mais extenso do Brasil: 932 km banhados pelo Atlântico
O litoral tem 932 km e é banhado pelo oceano atlântico, gerando grande influência na geografia e na economia local.
A faixa litorânea concentra portos, cidades turísticas e trechos de mata atlântica, com importância ambiental e econômica.
- Corredores logísticos que ligam o interior ao Atlântico e aos estados vizinhos.
- Portos estratégicos que conectam mercados nacionais e internacionais.
- Rios que deságuam no mar, organizando bacias e usos do território.
- Áreas costeiras que equilibram conservação ambiental e desenvolvimento urbano.
Regiões internas do território baiano
O interior do estado divide-se em sub-regiões com perfis distintos de clima, solo e ocupação humana.
Sertão, Agreste e Zona da Mata: distribuição e usos
A maior parte do território pertence ao Sertão, área extensa e menos povoada, com padrões semiáridos e presença marcante da Caatinga.
Uma faixa estreita a leste corresponde ao Agreste, onde a transição leva a solos mais úmidos e densidades urbanas maiores.
A Zona da Mata ocupa o litoral e concentra remanescentes de Mata Atlântica, turismo e atividades ligadas ao mar.
- Planaltos e chapadas no interior favorecem agricultura em áreas específicas.
- O oeste reúne grandes áreas de plantio, com destaque para soja e grãos.
- Cidades-polo articulam comércio, serviços e escoamento da produção.
Essa distribuição regional afeta população, saúde, educação e abastecimento de água.
A grande extensão territorial exige rodovias eficientes para integrar cidades e áreas rurais.
As diferenças de clima e relevo prepararam o terreno para a próxima seção sobre relevo e elevações.
Relevo: planaltos, chapadas e depressões
Entre serras e chapadas, o relevo do estado define rotas, rios e possibilidades produtivas. Predominam planaltos e depressões que organizam a ocupação e o uso da área.
Planaltos, Serras do Leste-Sudeste e Depressão Sertaneja
Os planaltos e serras do leste-sudeste formam barreiras que influenciam microclimas e nascentes. A Depressão Sertaneja e a do São Francisco articulam a dinâmica hidrográfica do interior.
Chapada Diamantina e o Pico do Barbado (2.033 m)
A Chapada Diamantina merece destaque como vitrine geomorfológica e turística. Ali está o Pico do Barbado, com 2.033 m, ponto culminante do estado e de toda a região nordeste.
- Relevo do oeste: planícies favoráveis à produção mecanizada.
- No sul, vales e serras combinam agricultura e pecuária.
- Formas do relevo condicionam rotas, recursos hídricos e potencial mineral.
A diversidade geomorfológica é peça-chave na geografia e no planejamento territorial. Topos e chapadas exigem manejo para conservar solos e nascentes.
Biomas e vegetação: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
Três grandes biomas dominam o mapa vegetal e condicionam produção, clima e conservação no território baiano. Essa diversidade explica variações de solo, chuva e usos do solo em cada região do estado.
Mata Atlântica na faixa litorânea e formações pioneiras
A faixa litorânea preserva remanescentes de mata atlântica, especialmente no sul e em trechos próximos à costa. Mangues, restingas e florestas aluviais atuam como formações pioneiras em áreas úmidas costeiras.
Caatinga: a maior parte do território
A Caatinga cobre cerca de 62% do estado e corresponde à maior parte das áreas internas. O bioma domina zonas semiárido e condiciona sistemas de água, biodiversidade e modos de vida no sertão.
Cerrado no oeste: fronteira agrícola e conservação
No oeste, o cerrado aparece como zona de expansão agrícola e desafios de conservação. Práticas sustentáveis são essenciais para equilibrar produção e manutenção de corredores ecológicos entre biomas.
- Distribuição dos biomas influencia serviços ecossistêmicos e disponibilidade hídrica.
- Corredores ecológicos e proteção de remanescentes são prioridades para o estado.
- Políticas ambientais e manejo agrícola determinam resiliência e qualidade de vida.
Hidrografia: rios que moldam o território
A rede hidrográfica organiza fluxos de água que sustentam cidades, produção e rotas históricas no estado.
As drenagens principais se distribuem entre a bacia do São Francisco e as bacias do Atlântico Leste. Essas áreas definem usos e estratégias de gestão hídrica.
Rio São Francisco e bacias do Atlântico Leste
O Rio São Francisco é destaque por irrigar o semiárido e por garantir conectividade hídrica entre regiões. Sua energia e água suportam agricultura, abastecimento urbano e usinas no estado.
Paraguaçu, de Contas, Jequitinhonha, Pardo e outros
Além do São Francisco, os rios Paraguaçu, de Contas, Jequitinhonha, Pardo, Grande, Itapicuru e Corrente articulam vales e cidades. Cada curso influencia logística, produção e atividade local.
- Mapeamos as bacias que organizam o território, com ênfase no São Francisco e no Atlântico Leste.
- Os rios são vitais para a produção agropecuária, abastecimento urbano e geração de energia.
- Pressões sobre áreas de recarga e poluição exigem gestão por bacias e proteção de matas ciliares.
- Infraestrutura hídrica — barragens e canais — sustenta usos múltiplos e segurança hídrica.
Clima: tropical e semiárido no Nordeste Brasil
O clima no estado combina influências marítimas no litoral e ar seco no interior. Essa variação impacta o uso do território e a vida da população.
Regime de chuvas, temperaturas e variações regionais
O leste apresenta clima tropical, com precipitação entre 1.200 e 1.600 mm/ano. Em cidades costeiras, esse total pode superar 2.000 mm. As brisas marinhas moderam temperaturas e favorecem turismo e serviços.
Semiárido: impactos na densidade, produção e recursos hídricos
No centro e oeste predomina o semiárido, com cerca de 800 mm/ano e chuvas irregulares. A irregularidade reduz a densidade demográfica em parte do território.
- Agropecuária exige irrigação e calendários adaptados.
- Infraestrutura hídrica e tecnologias de captação aumentam resiliência.
- Políticas de adaptação ligam relevo, planejamento urbano e saúde pública.
Densidade demográfica e população por área
A ocupação humana no território reflete forte concentração em polos e baixa densidade em grande parte do interior. O estado registra 14.141.626 de população no Censo 2022, o que resulta em cerca de 25,04 hab./km² considerando a área oficial.
Habitantes, urbanização e distribuição espacial
Cerca de 75% da população vive em áreas urbanas, com Salvador concentrando 2.417.678 habitantes e Feira de Santana 616.272. Esses centros impulsionam serviços e atraem investimentos, moldando a hierarquia urbana do estado.
- Concentração em cidades altera oferta de transporte, saúde e educação.
- Partes do interior mantêm baixa densidade e exigem soluções logísticas específicas.
- Extensão territorial em km² influencia custos de infraestrutura e cobertura social.
Indicadores como densidade demográfica ajudam a comparar regiões e planejar políticas públicas. Entender onde vivem os habitantes orienta metas de inclusão e investimentos que respeitem a diversidade econômica do estado.
Municípios e regiões geográficas
A estrutura local em municípios molda como serviços e investimentos chegam a cada canto do estado. A divisão formal facilita planejamento e a entrega de políticas públicas.
417 municípios, 34 regiões imediatas e 10 intermediárias
O IBGE (2017) organiza o território em 417 municípios, agrupados em 34 regiões imediatas e 10 regiões intermediárias. Essa malha administrativa orienta gestão de saúde, educação e transporte.
Cidades em destaque: Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista
Salvador, como capital, e Feira de Santana e Vitória da Conquista atuam como polos regionais. Esses centros concentram serviços e atraem investimentos.
- Organizamos o estado em municípios e regiões para melhorar a governança local.
- As cidades-chave estruturam fluxos de comércio, saúde e educação.
- A diversidade municipal reflete variações de densidade demográfica e perfis socioeconômicos.
- Classificações IBGE facilitam comparações entre estados brasil e decisões de investimento.
Economia pela extensão: setores que ocupam a Bahia
A economia do estado combina serviços, indústria e agropecuária espalhados por vastas regiões. Essa diversidade ajuda a explicar por que a unidade é a maior força econômica do Nordeste e figura entre as primeiras do país.
Serviços e turismo: peso no litoral e capitais regionais
O litoral e as principais cidade concentram serviços e turismo. Salvador e outros polos urbanos puxam o setor terciário e atraem investimentos em hotelaria, comércio e transporte.
Indústria: polo petroquímico, refino e transformação
O complexo de Camaçari é referência em petroquímica. O estado responde por cerca de 10% do refino nacional e abriga indústrias de alimentos, papel e celulose, borracha e plásticos.
Agropecuária: soja no oeste, cacau no sul e frutas no semiárido
No oeste a soja lidera a produção e impulsiona exportações. O sul mantém tradição com cacau. No semiárido, frutas irrigadas e sistemas modernos ampliam valor agregado.
- Mapeamento por setor mostra integração logística e energética.
- Cana-de-açúcar e outras culturas aparecem na história e na tecnologia agrícola.
- Desafios: sustentabilidade, agregação de valor e conectividade interna.
Litoral baiano: geografia, cidades e turismo
O litoral do estado reúne praias, cidades históricas e ecossistemas que atraem visitantes do Brasil e do exterior.
Com 932 km banhados pelo Oceano Atlântico, a costa apresenta trechos de falésias, recifes, praias urbanas e enseadas protegidas.
Cidades como Salvador e Porto Seguro têm forte vocação para turismo e cultura. Elas concentram serviços, hotéis e eventos que movimentam a economia do estado.
Manguezais e restingas atuam como formações pioneiras. Essas áreas protegem a biodiversidade e enriquecem o turismo sustentável.
- História e patrimônios: roteiros que unem praias e centros históricos.
- Infraestrutura: portos, aeroportos e rodovias que conectam visitantes nacionais e internacionais.
- Gestão costeira: necessária para conciliar expansão urbana, produção e conservação de áreas frágeis.
Gastronomia, festas e atrativos naturais formam o diferencial competitivo. A sazonalidade e a logística influenciam fluxos e estratégias de promoção na região nordeste.
História e território: capitanias hereditárias à Guerra de Canudos
A trajetória histórica local combina fundações coloniais, economia açucareira e episódios que redefiniram fronteiras internas. Esses marcos ajudam a entender como o espaço se organizou ao longo dos séculos.
Salvador como primeira capital e a formação urbana
Salvador foi fundada em 1549 e foi a primeira capital do país até 1763. A cidade atuou como nó administrativo e comercial e moldou rotas costeiras e interiores.
Capitanias hereditárias e expansão territorial
As capitanias hereditárias — como Baía de Todos-os-Santos, Ilhéus e Porto Seguro — organizaram a ocupação inicial. O sistema incentivou a produção de cana-de-açúcar e criou padrões agrários que perduraram.
Conflitos e consolidação do espaço
Movimentos como a Conjuração Baiana (1798) e a Revolta dos Malês (1835) revelam tensões sociais geradas pela economia colonial. A Guerra de Canudos (1896-1897), no nordeste, atuou como último grande choque que reforçou o poder estatal e redesenhou estratégias de ocupação.
- 1549: fundação de Salvador, marco urbano e político.
- Período colonial: cana-de-açúcar como motor econômico e social.
- Final do século XIX: Canudos e a afirmação de novo modelo de poder.
Entender essa história é essencial para interpretar as rotas, a organização municipal e os legados agrários, inclusive no sul do território. A memória desses eventos ainda influencia políticas e paisagens do estado.
Infraestrutura e logística em um estado de grande extensão
A malha logística liga extremos do estado e sustenta fluxos de bens e pessoas.
Rodovias como BR-101, BR-116, BR-242, BR-234 e BR-407 formam os eixos principais. Elas conectam municípios e cidades, reduzindo custos e integrando mercados.
Rodovias, ferrovias e portos: integração do território
A FCA opera trechos importantes e a FIOL, em construção, promete ligar o oeste produtivo ao Porto de Ilhéus.
Portos de Salvador e Aratu, junto a terminais privados, atendem exportação e serviços. Aeroportos em Salvador, Porto Seguro e Luís Eduardo Magalhães apoiam turismo e cadeias de produção.
- Mapeamento dos eixos que integram municípios e reduzem distâncias internas.
- FIOL ampliará competitividade ao escoar safras e minérios do oeste.
- Portos e aeroportos fortalecem logística para indústria e serviços.
Matriz energética: hidráulica, eólica e solar em expansão
A matriz combina hidrelétricas como Paulo Afonso com parques eólicos e solares. O estado responde por cerca de 29,5% da eólica e 32% da solar do país, um destaque para atração de investimentos.
Essa infraestrutura impacta setor, economia e emprego. Prioridades: manutenção, expansão e planejamento territorial para equilibrar crescimento e sustentabilidade.
Tempo presente: fuso horário, governança e indicadores
No presente, o fuso e a governança orientam decisões que impactam serviços e economia.
O estado adota o fuso UTC−3 (América/Bahia), fator prático para sincronizar transporte, comércio e comunicação entre a capital e os municípios. Esse alinhamento facilita horários de voo, operação portuária e atendimento público.
A governança estadual reúne governador e vice, 39 deputados federais, 63 deputados estaduais e 3 senadores. Essa representação define como o estado se posiciona no país e influencia recursos para saúde, educação e infraestrutura.
- População: censo 2022 = 14.141.626; estimativa 2024 = 14.850.513.
- Densidade aproximada: ~25 hab./km², indicador sintético de ocupação e desafios logísticos.
- Articulação entre níveis de governo é essencial para políticas regionais integradas.
- Transparência e dados abertos reforçam monitoramento de metas sociais e econômicas.
Governança bem coordenada melhora o desempenho da economia e direciona investimentos territoriais. Indicadores sociais orientam prioridades e mostram onde há maior necessidade de inclusão.
Desafios incluem reduzir desigualdades, ampliar inovação e promover sustentabilidade. A capital mantém destaque como polo de decisão e coordenação das ações que buscam equilíbrio entre municípios e regulação estadual.
Conclusão
Esta conclusão reúne dados essenciais sobre a extensão e o papel estratégico do estado no cenário nacional. A área oficial de 564.760,42 km² o coloca como 5º maior do país e maior da região nordeste.
O território baiano combina biomas (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica), litoral de 932 km e formações como a Chapada Diamantina e o Pico do Barbado. Com 417 municípios e 14.141.626 habitantes (Censo 2022), a gestão precisa integrar conservação e produção, da soja no oeste à indústria e serviços nas cidades.
Em resumo, a extensão e a área oferecem vantagem e desafio. A coordenação entre infraestrutura, políticas públicas e indicadores atualizados será crucial para transformar essa escala em desenvolvimento sustentável.