Aqui você encontra, de forma direta, as medidas essenciais do nosso satélite. O diâmetro médio é 3.475 km e o raio 1.737,4 km. A circunferência equatorial fica em torno de 10.921 km, com área aproximada de 3,793×10^7 km² e volume de 2,1958×10^10 km³.
A massa é 7,346×10^22 kg, cerca de 1,23% da massa da terra. A distância média entre os dois corpos é 384.400 km, variando entre ~362.600 km (perigeu) e ~405.400 km (apogeu). Essa variação explica superluas e microluas.
Também listamos períodos e efeitos visuais: período sinódico ~29,53 dias; sideral ~27,32 dias; diâmetro angular entre 29,3 e 34,1 minutos de arco. O satélite natural se afasta ~3,78 cm por ano desde sua formação há cerca de 4,5 bilhões anos.
Na sequência, este guia explica como massa, volume e gravidade (≈1,62 m/s²) influenciam temperaturas extremas e a exploração humana e robótica.
Visão geral: a Lua como o único satélite natural da Terra
A Lua é o único satélite natural da Terra e aparece como o segundo corpo mais brilhante no céu, atrás apenas do Sol.
Orbitando o planeta terra a uma distância média de 384.400 km, ela se afasta cerca de 3,78 cm por ano. Sua estrutura inclui núcleo, manto e crosta, e possui uma exosfera muito tênue.
No contexto do sistema solar, a lua é a quinta maior entre as luas conhecidas. Suas interações com a Terra controlam marés, influenciam a rotação e ajudam a estabilizar o eixo do planeta.
- As fases lua resultam da luz solar que incide sobre a superfície conforme a posição relativa entre Sol, Terra e Lua.
- A órbita sideral dura pouco mais de 27 dias; o ciclo de fases (sinódico) leva cerca de 29,5 dias.
- A exosfera fina permite que crateras e regolito permaneçam bem preservados por longos períodos.
Além do papel físico, a lua tem grande importância cultural e científica, servindo como referência de calendários e como alvo central da exploração espacial.
Qual o tamanho da lua
Para entender a escala entre os dois corpos, começamos por valores precisos do diâmetro e da massa.
O diâmetro médio é 3.475 km e o raio é 1.737,4 km, medidos considerando um corpo quase esférico com leve achatamento. A massa é 7,346×10^22 kg, o que corresponde a cerca de 1/81 da massa da terra.
A gravidade superficial fica em torno de 1,62 m/s² — cerca de 1/6 da terrestre. A distância média entre Terra e satélite natural é 384.400 km, responsável pelo diâmetro angular de 29,3 a 34,1 minutos de arco.
- Diâmetro lunar ≈27% do diâmetro terrestre, útil para comparar escalas.
- Variações na órbita mudam levemente a aparência e quantas vezes um diâmetro cabe no outro.
- Densidade menor que a terrestre explica gravidade reduzida e dinâmica interna diferente.
Com esses números, fica fácil relacionar diâmetro, massa e distância para explicar eclipses, marés e a percepção visual no céu.
Medidas essenciais da Lua: diâmetro, raio, circunferência, área e volume
Confira os dados essenciais que descrevem o diâmetro, o raio e o volume do satélite que orbita a Terra.
Diâmetro e raio
O diâmetro médio é 3.475 km, com raio de 1.737,4 km. Esses valores servem de base para qualquer comparação de tamanho entre planetas.
Circunferência e área
A circunferência equatorial fica em torno de 10.921 km, um número útil para visualizar o contorno do corpo.
A área da superfície totaliza cerca de 3,793×10^7 km², indicando quanto solo existe para mapeamento e exploração.
Volume, massa e densidade
O volume alcança 2,1958×10^10 km³. A massa é 7,346×10^22 kg, aproximadamente 1,23% da massa da Terra, o que explica a gravidade reduzida na superfície.
- Densidade média: 3,344 g/cm³, menor que a terrestre.
- Essa densidade sugere diferenças no núcleo, no manto e na crosta, especialmente na quantidade de ferro versus silicatos.
- Os números foram refinados por medições a laser, radioastronomia e sondas modernas.
Como a Lua se compara à Terra e a outras luas do Sistema Solar
Esta seção posiciona nosso satélite entre outros corpos e mostra relações simples de escala. A ideia é visualizar proporções sem fórmulas complexas.
A Lua cabe quantas vezes dentro da Terra?
Em comprimento, o diâmetro lunar entra cerca de 3,7 vezes no diâmetro da Terra. Em volume, a conta muda: cabem aproximadamente 50 luas dentro do volume terrestre.
Em massa, a relação é de cerca de 81:1 entre Terra e seu satélite, o que mostra diferenças na composição e na densidade.
Posição entre outras luas
A lua é a quinta maior entre as luas conhecidas no sistema solar. Ela fica atrás de Ganimedes, Titã, Calisto e Io.
- Proporção: diâmetro lunar ≈27% do da Terra.
- Relação massa: cerca de 1/81 comparada ao planeta terra.
- Importância: poucas luas têm uma proporção tão grande em relação ao seu planeta.
- Comparações consideram também o núcleo e a composição, que afetam gravidade e história térmica.
Distância Terra-Lua e seu impacto na percepção de tamanho
A distância que separa nosso planeta e seu satélite explica variações no tamanho aparente observado no céu.
Variações da distância
A média é 384.400 km, com perigeu perto de 362.600 km e apogeu em torno de 405.400 km. A órbita tem excentricidade de 0,0549.
Diâmetro angular e comparação com o Sol
O disco aparece entre 29,3 e 34,1 minutos de arco. Esse valor é similar ao do sol, por isso eclipses solares totais são possíveis quando o alinhamento é exato.
Afastamento e efeitos a longo prazo
A cada ano, o satélite se afasta cerca de 3,78 cm — medição feita com retrorefletores das missões Apollo. Esse processo transfere momento angular e alonga gradualmente os dias terrestres ao longo de muitos anos.
- A órbita elíptica altera o diâmetro angular e a percepção do disco no céu.
- Distância média explica superluas (mais próximas) e microluas (mais distantes).
- A variação afeta brilho aparente e é notada em observações fotométricas.
- Período sideral de ~27,321661 dias indica retorno à mesma posição entre as estrelas.
- Entender essas medidas ajuda no planejamento de observações e missões no tempo certo.
Tamanho aparente, posição em relação ao Sol e eclipses
A percepção do disco celeste muda conforme a posição relação sol e a distância entre os corpos. Pequenas variações orbitais alteram o diâmetro aparente e determinam se haverá cobertura total, parcial ou apenas penumbra.
Condições para eclipses solares e lunares
Eclipses solares acontecem quando a lua nova se posiciona entre terra e sol e o diâmetro aparente do satélite cobre o disco solar. É preciso alinhamento orbital quase perfeito para ocorrer totalidade.
Eclipses lunares ocorrem em lua cheia, quando a terra projeta sombra sobre o disco. A sombra tem duas regiões: umbra (escura) e penumbra (parcial), que definem totalidade ou parcialidade.
- O tamanho aparente depende da posição relação sol e da distância, explicando por que às vezes o satélite encobre totalmente o sol.
- A luz solar refratada pela atmosfera terrestre durante um eclipse lunar total causa a coloração avermelhada conhecida como “Lua de sangue”.
- Nem toda lua nova ou lua cheia gera eclipse, já que os planos orbitais têm inclinação e o alinhamento nem sempre ocorre.
- A face visível durante o evento varia com a geometria; pequenas diferenças decidem se veremos totalidade ou apenas penumbra.
Compreender a relação entre tamanho aparente, fases e alinhamento ajuda a prever eventos e a observar com segurança.
Estrutura interna: núcleo, manto e crosta
A estrutura interna revela pistas sobre a história térmica e a evolução do satélite. Dados sísmicos e gravimétricos mostram camadas distintas sob a superfície.
Núcleo rico em ferro e camadas parcialmente fundidas
O núcleo interno é sólido e tem aproximadamente 240 km de raio. É rico em ferro e concentra boa parte do material metálico.
Ao redor há um núcleo externo fluido de cerca de 300 km e uma zona parcialmente fundida que pode se estender até ~500 km. Isso sugere dinâmica interna residual.
Manto e crosta: minerais como oxigênio, magnésio e ferro
O manto é máfico e dominado por silicatos como olivina e piroxena. Esses minerais contêm magnésio e ferro, em proporções maiores que no manto da terra.
A crosta tem espessura média perto de 50 km, mas varia: ~70 km no hemisfério próximo e até 150 km no lado oposto. A composição inclui oxigênio, cálcio e alumínio, com traços de titânio, urânio e hidrogênio.
- Pequeno núcleo metálico (~240 km) e camada fluida externa.
- Manto máfico rico em olivina e piroxena.
- Crosta assimétrica (50–150 km) e vestígios de um oceano de magma no passado.
Superfície da Lua: mares, crateras e relevo
A superfície lunar guarda registros visíveis de impactos e vulcanismo que contam sua história antiga.
Mares basálticos e história geológica
Planícies escuras cobrem cerca de 31% da face visível e apenas 2% da face oculta. Esses mares são basaltos ricos em ferro.
Esses fluxos preencheram grandes bacias após impactos e mostram pouco sinal de alteração por água, ao contrário do que ocorre na Terra.
Crateras, regolito e diferenças entre faces
Crateras dominam a paisagem e permanecem preservadas por falta de atmosfera densa. O regolito varia entre 3–5 m nos mares e 10–20 m nas terras altas.
A face voltada para a Terra concentra a maioria dos mares; a face oculta tem altitude média ~1,9 km maior e menos planícies basálticas.
Bacias gigantes: Polo Sul–Aitken e outras
A Bacia Polo Sul–Aitken tem cerca de 2.240 km de diâmetro e ~13 km de profundidade, uma das maiores do sistema solar.
- A superfície exibe mares escuros que são provas de erupções antigas.
- Basaltos com alto teor de ferro confirmam um passado vulcânico árido.
- Como satélite natural, a crosta preserva um registro que ajuda a datar eventos do Sistema Solar primitivo.
Gravidade, temperatura e ambiente extremo na superfície lunar
O ambiente lunar impõe desafios práticos para equipamentos e para quem pisa no solo. As condições combinam baixa gravidade, radiação intensa e variações térmicas que afetam materiais e operações.
Gravidade de 1,62 m/s² e o peso humano
A gravidade média é 1,62 m/s² (~0,165 g). Isso reduz o peso para cerca de 1/6 do valor na Terra, mudando locomoção e ergonomia em trajes.
A velocidade de escape é 2,38 km/s, o que explica por que só uma exosfera muito tênue persiste. Em escala de anos, essa perda de gases mantém o ambiente sem ar denso.
Variações térmicas entre face iluminada e sombra
Sob o Sol, temperaturas alcançam ~+127 ºC; na sombra, chegam a ~−173 ºC. A ausência de atmosfera causa amplitudes que exigem controle térmico robusto.
- Poeira abrasiva do regolito adere a equipamentos e desgaste componentes.
- Crateras podem abrigar sombras permanentes com gelo e temperaturas muito baixas.
- Em ciclos de dias e missões de anos, o balanço térmico influencia baterias e janelas de atividade.
Fases da Lua: relação com a luz solar e a órbita
As fases visíveis do satélite surgem por causa de como a luz solar incide sobre sua superfície ao longo da órbita.
O ciclo sinódico, ou lunação, dura cerca de 29,530589 dias. Em contraste, o período sideral é ~27,321661 dias. Essa diferença faz com que o corpo retorne às estrelas antes de repetir a mesma fase.
Ciclo e principais fases
As fases principais seguem uma ordem previsível e fácil de memorizar. A sequência inclui:
- Nova (lua nova): face voltada para a terra está escura.
- Crescente e quarto crescente.
- Crescente gibosa e cheia (lua cheia): face iluminada aparece totalmente visível.
- Minguante gibosa, quarto minguante e minguante.
As fases decorrem da posição relação sol e da geometria orbital. Elas influenciam marés e definem níveis de iluminação úteis para observações e operações em superfície.
Marés e a influência gravitacional da Lua na Terra
A relação gravitacional entre Terra e seu satélite provoca o sobe e desce das marés. A força do satélite predomina porque ele está muito mais perto que o Sol.
Marés resultam da soma das forças do satélite e do sol. Quando distância e alinhamento se combinam, o efeito aumenta.
Em lua nova e cheia (sizígias) as forças se somam. Isso gera marés mais altas e marés mais baixas do que o normal.
Nas quadraturas, o sol age contra o satélite e as marés ficam moderadas. Pequenas mudanças orbitais também alteram a intensidade ao longo do tempo.
- Marés refletem a relação entre satélite, terra e sol, com predominância lunar.
- Distância entre os corpos modula intensidade e variações locais.
- Padrões de maré influenciam ecossistemas, navegação, energia e engenharia costeira.
- As fases servem como calendário prático para prever marés extremas em muitas regiões.
Origem e formação: a hipótese do grande impacto há 4,5 bilhões de anos
A hipótese do grande impacto propõe que a lua nasceu quando a jovem planeta terra sofreu uma colisão com um corpo do tamanho de Marte, frequentemente chamado Theia.
O evento ocorreu por volta de 4,5 bilhões anos, pouco depois da formação do sistema solar. Detritos ejetados formaram um disco orbital que se aglutinou e deu origem ao satélite.
- A colisão explica a baixa fração de ferro metálico e o núcleo pequeno do novo satélite.
- Similaridades isotópicas entre rochas terrestres e amostras trazidas por missões indicam mistura intensa de material.
- Modelos computacionais mostram que detritos formaram um disco que se consolidou em poucos milhões de anos.
- Energia liberada originou oceanos de magma tanto na proto-Terra quanto no corpo recém-formado.
- Com o resfriamento, ocorreu diferenciação em crosta, manto e núcleo, definindo a estrutura atual.
A teoria do grande impacto é a mais aceita para explicar a origem do satélite, embora detalhes sobre proporções exatas de material ainda sejam refinados por pesquisas.
Órbita, rotação sincronizada e a “mesma face” voltada para a Terra
A interação gravitacional entre Terra e seu satélite define como vemos sempre a mesma face no céu.
A rotação sincronizada significa que o período de rotação iguala o período orbital sideral: 27,321661 dias. O ciclo sinódico, usado para as fases, é 29,530589 dias.
A órbita tem inclinação de cerca de 5,145° em relação à eclíptica. Essa inclinação explica por que eclipses não ocorrem em toda lua nova ou cheia.
- A rotação sincronizada faz com que a mesma face fique voltada terra por causa das interações de maré ao longo do tempo.
- Pequenas librations permitem ver além do borde e mostram até ~59% da superfície em ciclos distintos.
- Como satélite, a dissipação de energia por maré alterou a história térmica e rotacional do sistema Terra‑Lua.
- Essa estabilidade facilita cartas lunares e planejamento de comunicações e trajetórias de missões.
- O comportamento orbital também influencia medições a laser e estudos geofísicos de longo prazo.
Composição química: elementos dominantes na crosta e no manto
A composição química da crosta e do manto revela a história primitiva do satélite. A crosta é rica em anortosito, resultante da flotação de plagioclásios no antigo oceano de magma.
Elementos mais abundantes incluem oxigênio, silício, magnésio, ferro, cálcio e alumínio. Traços de titânio, urânio, tório, potássio e hidrogênio aparecem em sinais que ajudam no aquecimento radiogênico.
O manto é máfico e concentra silicatos como olivina e piroxena. Essas fases contêm mais ferro relativo ao manto da terra e explicam a densidade média reduzida e o baixo conteúdo metálico do núcleo.
- A crosta anortosítica indica cristalização e flotação de minerais leves.
- O manto máfico sustenta derrames basálticos que formaram os mares.
- Variações entre mares e terras altas mostram fusão parcial e diferenciação.
- Mapas geoquímicos orbitais orientam prospecção de recursos para futuras missões.
No conjunto, a composição química da superfície guarda um arquivo antigo. Compará-la com a da terra ajuda a rastrear a mistura de materiais após o impacto formador.
Água na Lua: evidências de gelo nos polos e implicações futuras
Missões orbitais e impactos controlados revelaram sinais de gelo em crateras polares que permanecem em sombra permanente. Esses locais atuam como armadilhas frias, com temperaturas tão baixas que voláteis podem durar por um período muito longo.
Observações desde 2009 por sondas de agências como a Índia e os Estados Unidos detectaram assinaturas de água e hidroxilas no regolito. A distribuição é irregular e costuma concentrar-se em microambientes onde a incidência do sol é mínima.
A presença de gelo tem impacto direto em futuros planos de exploração. Água in situ pode virar combustível (hidrogênio e oxigênio) e suprir consumo para habitações, reduzindo a dependência da terra.
- Evidências robustas apoiam gelo dentro de crateras polares permanentemente sombreadas.
- As crateras polares funcionam como reservatórios naturais, preservando voláteis por muito longo prazo.
- Desafios incluem perfuração, processamento e evitar contaminação da superfície lua.
- Validação e mapeamento desses depósitos são essenciais para cadeias logísticas entre terra e satélites.
Exploração lunar: de Luna 1 a Apollo 11 e Neil Armstrong
Do primeiro sobrevoo soviético até o pouso humano, a exploração do satélite progrediu em poucos anos. Luna 1 (URSS, 1959) foi a primeira aproximação bem-sucedida que abriu caminho para missões seguintes.
Em 1969, a missão Apollo 11 realizou o primeiro pouso tripulado. Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisaram em solo lunar, e Armstrong pronunciou o passo histórico. Na sequência, equipes trouxeram mais de 380 kg de amostras para estudo.
Ao todo, apenas 12 humanos caminharam na lua até Apollo 17, em 1972, que marcou o fim das missões tripuladas. Depois disso, várias agências continuaram com sondas não tripuladas por muitos anos.
- A exploração começou com as sondas Luna e evoluiu para missões tripuladas.
- Seis alunagens Apollo coletaram amostras essenciais para reconstruir a história geológica.
- As missões provaram técnicas de operação, navegação e encontro em órbita lunar.
- Dados acumulados hoje sustentam planos de retorno humano e testes para Marte.
O nome Apollo 11 ficou ligado à ousadia tecnológica. Em pouco tempo, o salto entre sondas e humanos mostrou como o investimento em ciência acelera resultados em curto tempo e influencia nosso conhecimento sobre a Terra e seu satélite.
Nome, etimologia e lugar cultural da Lua no céu
A palavra que usamos para o satélite vem do latim Luna. Na Grécia antiga, Selene foi o nome poético mais comum. Esse vocabulário deu origem a termos científicos, como selenografia, que descreve mapas e estudos do disco lunar.
Em 1610, Galileu observou as luas de Júpiter e passou a aplicar o termo luas para satélites de outros planetas. Assim, o nome deixou de ser exclusivo e passou a designar objetos em torno de outros corpos celestes.
Culturalmente, a Lua funciona como relógio e calendário. Sua fase cheia marca festas, ciclos agrícolas e rituais em várias tradições. Ao longo de mais de 4,5 bilhões anos, o simbolismo evoluiu, mantendo-se presente em artes e língua.
- Nome: Luna (latim) e Selene (grego), raiz de termos científicos.
- História: Galileu (1610) universalizou o uso de “luas” para satélites.
- Papel cultural: guia para agricultura, navegação e ciclos sociais.
Visível a olho nu, como satélite natural terra, a Lua conecta ciência e cultura. Seu lugar no céu a tornou o primeiro objeto estudado sistematicamente por civilizações ao redor do planeta.
Conclusão
Ao final, reunimos os pontos-chave sobre dimensões, origem e papel do corpo celeste.
Medidas como diâmetro de 3.475 km e raio de 1.737,4 km dão base para comparações confiáveis. A distância média e a variação orbital explicam o diâmetro angular, eclipses e superluas.
A rotação sincronizada mantém a mesma face visível da Terra e influencia marés, com efeitos a longo prazo nos dias terrestres. A hipótese do grande impacto conecta composição e dinâmica desde a formação do sistema solar.
Fases lua servem como calendário natural. Gelo nos polos abre caminhos para sustentabilidade em futuras missões. A exploração, de Luna até Neil Armstrong, inaugurou presença humana além da Terra.
Como único satélite natural do planeta, a Lua segue sendo laboratório acessível para ciência, tecnologia e cultura, com relevância permanente na relação entre Terra e espaço.