Sergipe é o menor estado dos estados brasileiros, com área reportada entre 21.910 km² e 21.938,18 km² segundo fontes do IBGE.
Essa compactação territorial não impediu alta densidade: o território reúne mais de 2,2 milhões de habitantes distribuídos em 75 municípios.
A capital Aracaju concentra funções administrativas e econômicas, centralizando serviços e infraestrutura para deslocamentos rápidos dentro da unidade.
A pequena variação numérica decorre de atualizações cartográficas e metodológicas do IBGE, comuns em bases estatísticas.
Conhecer a área é essencial para planejamento urbano, ambiental e logística. Nos próximos tópicos apresentaremos localização, divisão regional, geografia física, população, economia, história e cultura vinculadas ao território.
Qual o tamanho de Sergipe em km² e por que ele é o menor estado brasileiro
A extensão registrada varia entre 21.910 km² e 21.938,18 km² conforme revisões do IBGE. Diferenças surgem por atualizações cartográficas, ganho ou perda de precisão em limites e métodos de cálculo.
Essa faixa técnica não altera a conclusão: trata-se do menor dos estados brasileiros. A escala reduzida facilita a visualização quando comparada a países pequenos — é pouco maior que El Salvador.
Embora limitada em km², a configuração favorece adensamento urbano e integração entre centros próximos. A posição na região nordeste, com o Atlântico ao leste e interior mais seco no oeste, cria contrastes no uso do solo.
- Faixa de área: variações por métodos e atualizações do IBGE.
- Categoria singular: menor entre os estados, com implicações de planejamento.
- Comparação internacional: porte similar a países pequenos, como El Salvador.
- Extensão compacta: cobertura de serviços e políticas mais eficientes.
Localização na Região Nordeste, limites e capital Aracaju
Sergipe está no Nordeste do Brasil, com o litoral banhado pelo oceano atlântico a leste. Ao sul e oeste faz divisa com a Bahia; ao norte encontra Alagoas, separada em parte pelo rio São Francisco.
A capital Aracaju funciona como centro político e econômico do estado. A cidade abriga órgãos administrativos e concentra serviços que atendem toda a região metropolitana.
- A Região Metropolitana de Aracaju inclui Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.
- O rio São Francisco atua como divisa natural com Alagoas e influencia recursos hídricos e logística.
- O litoral oferece praias, pesca e infraestrutura portuária que sustentam turismo e economia local.
- Vias como a BR-101 facilitam a conexão com outras capitais nordestinas e o escoamento regional.
A posição litorânea também altera o padrão de chuvas, com um gradiente mais úmido na faixa costeira e clima mais seco rumo ao interior.
Municípios e divisão regional: como o território está organizado
O território administrativo do estado organiza-se em 75 municípios, cada um com papel distinto na malha regional.
Essa subdivisão segue a classificação do IBGE em regiões intermediárias e imediatas para fins estatísticos e de planejamento.
Regiões intermediárias e imediatas
Existem duas regiões intermediárias: Aracaju e Itabaiana. Elas articulam serviços e decisões que atingem várias cidades.
As seis regiões imediatas são Aracaju, Estância, Propriá, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora da Glória. Cada uma agrupa municípios com laços socioeconômicos claros.
- Organização: 75 municípios que facilitam coleta de dados e políticas públicas.
- Hierarquia: polos urbanos servem como centro para trabalho, estudo e saúde.
- Planejamento: a divisão apoia ações do estado e parcerias federais.
Poço Redondo é o maior município, com 1.220 quilômetros quadrados, enquanto General Maynard tem apenas 18,1 quilômetros quadrados.
A parte oeste concentra municípios com clima mais seco. Isso exige infraestrutura adaptada e afeta oferta de água, saúde e transporte.
Geografia física de Sergipe: relevo, rios e clima que moldam o território
Relevo suave, redes fluviais e contrastes climáticos definem a paisagem regional.
Relevo e altitudes
O relevo é baixo e regular, com cerca de 85% do território abaixo de 300 m. Predominam tabuleiros costeiros na faixa litorânea e pediplanos no interior.
A Serra Negra figura como ponto mais alto, com cota apontada em 742 m por uma fonte e 752 m por outra, informação útil para transparência dos dados.
Hidrografia
Os principais rios são São Francisco, Sergipe, Vaza-Barris, Japaratuba, Piauí e Real. O rio São Francisco se destaca pela importância hídrica, energética (UHE Xingó) e turística (Cânion do São Francisco).
Clima e biomas
Há um gradiente: clima tropical úmido no leste — Aracaju recebe ~1.600 mm/ano, com chuvas de março a julho — e clima semiárido no oeste, com 500–700 mm anuais.
Quase metade do estado está no polígono das secas, o que exige políticas de convivência com a falta d’água.
- Mata Atlântica na faixa litorânea.
- Caatinga no interior.
- Agreste como área de transição ecológica e socioeconômica.
Relevo e solos influenciam a disponibilidade hídrica e a aptidão agrícola. Isso afeta produtividade, conservação e planejamento regional na região nordeste.
População, densidade e cidades em destaque
O perfil demográfico local mostra densidade elevada e centros urbanos bem definidos.
Dados oficiais do IBGE de 2022 apontam 2.210.004 habitantes e 100,74 hab/km². Outra fonte indica 2.361.657 pessoas e 107,76 hab/km², refletindo variações por anos e métodos de estimativa.
Essa concentração é relevante num estado sergipe compacto. Alta densidade altera mobilidade, custo da moradia e prioridades no planejamento urbano.
Principais centros
- Aracaju: capital e cidade mais populosa, concentra serviços, emprego e ensino superior.
- Nossa Senhora do Socorro: polo contíguo que integra a região metropolitana.
- São Cristóvão e Laranjeiras: cidades históricas com forte apelo cultural e turístico.
Monitorar séries históricas por anos ajuda a entender crescimento e redistribuição. Indicadores populacionais orientam investimentos em saúde, educação e saneamento, essenciais para atender demandas crescentes.
Economia sergipana: produção, indústria e exportações
A economia sergipana combina um setor de serviços dinâmico com atividades produtivas ligadas ao campo, à indústria e ao mar.
Na agropecuária, a produção foca em cana-de-açúcar, laranja, coco e mandioca. Esses cultivos abastecem mercados internos e a agroindústria local.
A indústria inclui construção civil, alimentos e um parque químico e petroquímico relevante. O extrativismo de petróleo e gás trouxe investimentos e receita, enquanto calcário e potássio sustentam a mineração regional.
- Setor de serviços cresce e apoia comércio e logística.
- Cadeias produtivas conectam fazendas, usinas e portos.
- Parque industrial ancorado na construção e na química.
- Exportações lideradas por suco de laranja, seguidas por açúcar e calçados.
Há oportunidades claras para agregar valor e diversificar produtos, melhorando competitividade no Nordeste. Desafios incluem infraestrutura portuária e qualificação industrial para ampliar mercados.
História de Sergipe: da capitania à unidade federativa
A trajetória histórica revela como ciclos econômicos e conflitos moldaram a identidade regional.
No período colonial, a ocupação concentrou plantações de cana na faixa litorânea e criação extensiva no interior. As invasões holandesas (1637–1645) afetaram a economia local e foram seguidas pela retomada portuguesa.
Emancipação e elevação a estado
Em 8/7/1820 houve a emancipação administrativa da Bahia, passo que resultou na formação de província após 1822. A transferência da capital para Aracaju aconteceu em 1855, ligada ao ciclo do açúcar e à modernização urbana.
Com a Proclamação da República, em 1889, a província tornou-se oficialmente um estado brasileiro.
Marcos: conflitos e memória no sertão
- Cangaço: a morte de Lampião, em 1938, na Grota do Angico, Poço Redondo, é marco social e simbólico.
- Invasões holandesas: impacto econômico entre 1637 e 1645 e posterior reconstrução.
- Anos-chave: 1820, 1855 e 1889 ajudam a entender a formação institucional do estado.
Esses episódios compõem a história sergipe e alimentam o patrimônio cultural. Eles explicam costumes, festas e identidades que persistem na região.
Cultura e identidade: o que a extensão territorial ajuda a concentrar
Festividades e patrimônio convergem em rotas curtas entre cidades históricas e a capital, o que facilita circulação e visibilidade das manifestações populares.
Festas e tradições: Barco de Fogo, Lambe Sujo e Caboclinhos
O Barco de Fogo, em Estância, é um dos maiores símbolos juninos e atrai turistas pela pirotecnia e cortejos. A festa tem forte apelo econômico e turístico.
A Festa dos Lambe Sujo e os grupos de Caboclinhos preservam ritos afro-indígenas e mostram dança, máscara e cor. Essas expressões têm carga cênica intensa e base comunitária.
Patrimônio: Praça São Francisco (São Cristóvão) e centros históricos
A Praça São Francisco, em São Cristóvão, figura como destaque do patrimônio. Junto a Laranjeiras e outros núcleos, forma roteiros que conectam cultura, história e turismo.
- A curta extensão do estado facilita circuitos entre capital estado e cidades históricas.
- A criação artesanal e os grupos folclóricos sustentam a economia criativa local.
- Matrizes culturais europeias, africanas e indígenas compõem a identidade regional e fortalecem eventos turísticos.
qual o tamanho de sergipe em perspectiva: posição entre estados e recortes regionais
Em perspectiva regional, Sergipe ocupa a menor extensão entre as unidades federativas, o que altera sua organização administrativa e logística. Essa breve extensão favorece articulação rápida entre municípios e concentra serviços em polos próximos.
Comparações e recortes na Região Nordeste
Na comparação com outros estados, sua área confirma a vaga de menor entre os estados brasileiros. Em quilômetros, a distância entre centros é curta, reduzindo custos de transporte e tempo de deslocamento.
A unidade integra faixas da Zona da Mata no leste, Agreste no centro-oeste e um pequeno trecho do Sertão no noroeste. Essa divisão explica por que a parte litorânea é mais úmida, enquanto o interior registra clima seco e desafios hídricos.
- Menor área entre estados, mas papel estratégico em cadeias como açúcar e pesca.
- Curta malha interna facilita fluxos econômicos e oferta de serviços.
- Variação ambiental exige políticas públicas ajustadas em escala de país.
Conclusão
Compacto em extensão, este estado do região nordeste mostra papel regional maior que sua área sugere. Em cerca de 21.9 mil km², fontes do IBGE variam por atualizações cartográficas e anos, sem alterar a conclusão sobre sua posição entre os estados.
A capital Aracaju funciona como eixo administrativo e logístico, conectando 75 municípios e duas regiões intermediárias. A economia mistura indústria (construção civil e petroquímica), serviços e produção agropecuária.
O cultivo de cana-de-açúcar e laranja lidera cadeias industriais e exportações, enquanto coco e mandioca ampliam a produção local. Contrastes leste–oeste (litoral úmido e interior semiárido) moldam gestão de rios e recursos.
Com patrimônio, cidades históricas e festas, o território combina população em crescimento, indústria diversificada e vocação marítima, buscando equilíbrio entre desenvolvimento e conservação.