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Home - Insights - Qual o tamanho mínimo para desmembrar um terreno: regras e medidas
Insights

Qual o tamanho mínimo para desmembrar um terreno: regras e medidas

César WalshCésar Walsh31/08/202511 Mins Read
desmembramento terreno
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A divisão de lotes, chamada por lei de desmembramento, é a separação de uma gleba em lotes destinados à edificação, aproveitando vias já existentes sem abrir novas ruas (Lei 6.766/79, art. 2º, §2º).

A regra federal define o instituto e exigências de solo e infraestrutura, mas o tamanho e a frente mínima variam conforme o município e o plano diretor. Por isso, a pergunta sobre qual o tamanho é frequente entre proprietários e profissionais.

No exemplo prático de Goiânia, lotes urbanos comuns pedem 270 m² com 10 m de frente; em Área de Ocupação Sustentável são 360 m² e 12 m de frente. Para áreas maiores que 5.000 m², aplica-se frente mínima de 12 m.

O fluxo do processo envolve análise de viabilidade, projeto técnico, aprovação municipal, e registro no cartório em até 180 dias. Se o registro não ocorrer nesse prazo, a aprovação pode caducar e será preciso recomeçar a tramitação.

Base legal e conceito: como a lei define o desmembramento e quando ele se aplica

A legislação federal (Lei 6.766/79) estabelece conceitos essenciais para parcelamento do solo. Ela separa claramente o desmembramento do loteamento, segundo a natureza das intervenções nas vias e espaços públicos.

Desmembramento x loteamento segundo a Lei 6.766/79

Desmembramento divide uma gleba aproveitando o sistema viário existente, sem abrir ou alterar vias públicas. Loteamento, por sua vez, implica abertura ou prolongamento de vias e logradouros, mudando exigências e contrapartidas.

  • Infraestrutura mínima exigida: drenagem, abastecimento de água, esgoto, energia e iluminação pública.
  • Vias e circulação devem ser compatíveis com os novos lotes e com o sistema viário local.
  • Art. 4º traz parâmetros para loteamento (125 m² e 5 m de frente), mas o município define critérios para desmembramento.

Plano Diretor, zoneamento e índices urbanísticos municipais

O plano diretor e o zoneamento municipal indicam usos, índices e regras que afetam cada terreno. A aprovação do projeto é ato da prefeitura e exige compatibilidade com densidade, serviços públicos e normas locais.

O projeto de desmembramento deve demonstrar como dividir propriedade em conformidade com o sistema viário e os padrões urbanísticos. Ler a lei federal junto às normas municipais evita retrabalhos e indeferimentos.

qual o tamanho mínimo para desmembrar um terreno

Cada município define o tamanho mínimo por meio do plano diretor e normas locais; não há parâmetro nacional único. Consulte a prefeitura antes de planejar o desmembramento.

Áreas urbanas: índices municipais e exemplo prático de Goiânia

Em Goiânia, o exemplo prático indica 270 m² e 10 m de frente em zonas urbanas comuns. Na Área de Ocupação Sustentável (AOS) a área sobe para 360 m² com 12 m de frente.

Imóveis com área maior que 5.000 m² exigem frente mínima de 12 m. Lotes acima de 62.500 m² dependem de autorização municipal após análise do sistema viário.

Áreas rurais: fração mínima de parcelamento e módulos

No meio rural vale a Fração Mínima de Parcelamento. Em Goiânia a FMP é de 2 ha, conforme SNCR/INCRA e a IE/INCRA nº 50/1997.

O módulo fiscal e as Zonas Típicas de Módulo orientam políticas agrárias e limitam a formação de lotes rurais.

Infraestrutura e frente mínima: impacto na aprovação

  • Redes de água, esgoto, energia e drenagem devem atender aos novos lotes.
  • Frentes subdimensionadas costumam ser indeferidas pela prefeitura.
  • Compatibilidade com o sistema viário é exigida por lei e condiciona a aprovação.

Levante índices em imóveis vizinhos só como referência; decisões baseadas em suposições podem levar à recusa. Busque confirmação documental e técnica antes de desmembrar terreno.

Passo a passo para fazer o desmembramento junto à prefeitura e registro

Siga um roteiro claro para o procedimento administrativo e evite perder prazos legais. Comece pela verificação de viabilidade urbanística: confirme zoneamento, índices e diretrizes do município (arts. 6º e 7º da Lei 6.766/79).

Contrate profissional habilitado para a elaboração projeto (art. 10). A planta deve indicar a divisão de lotes, confrontações e a integração com as vias existentes. Demonstre que não há necessidade de abrir novas ruas, requisito para continuar como desmembramento.

  1. Protocole junto prefeitura: entregue planta, memorial e certidões exigidas.
  2. Acompanhe a aprovação prefeitura e responda às exigências no prazo legal (art. 16).
  3. Após aprovação, leve o autos ao cartório para abertura de novas matrículas.

O registro no registro de imóveis deve ocorrer em até 180 dias (art. 18), sob pena de caducidade da aprovação. O proprietário deve manter tributos e certidões em ordem e coordenar com concessionárias quando solicitado. Controle documental e cronograma reduzem riscos e custos do processo.

Documentos essenciais e responsabilidades do proprietário e do profissional

Reunir a documentação correta é essencial antes de protocolar qualquer pedido de desmembramento. Proprietários e o profissional responsável devem conferir papéis, prazos e exigências municipais.

Imóvel urbano: o que levar

  • Requerimento assinado pelo proprietário.
  • Certidão de aprovação municipal do desmembramento (válida 180 dias).
  • Memorial descritivo e levantamento topográfico assinados.
  • ART/RRT do profissional responsável com comprovante de pagamento.
  • Verificar se a matrícula está atualizada e sanar lacunas das partes antes do protocolo.

Imóvel rural: exigências adicionais

  • CCIR atualizado e comprovantes de ITR (CND) ou DARFs dos últimos cinco anos.
  • Inscrição do imóvel no CAR ativa e regularizada.
  • Certificação de georreferenciamento no SIGEF/INCRA (hoje ≥ 25 ha; obrigatório para todos a partir de nov/2025).
  • Declarações que atestem respeito aos limites divisórios conforme Decreto 4.449/2002.
  • Lembrar da Fração Mínima de Parcelamento: a FMP não pode ser descumprida.

Ônus como hipoteca, alienação fiduciária ou usufruto não impedem o pedido, mas exigem anuência do credor. Gravames serão transportados às novas matrículas no cartório.

Monte um dossiê completo para o cartório e o registro de imóveis. Assim, o processo de fazer desmembramento imóvel fica mais ágil e evita exigências tardias.

Custos, taxas e emolumentos no cartório e na prefeitura

O orçamento do desmembramento reúne taxas públicas, emolumentos cartoriais e honorários do projeto. Compreender cada item ajuda a evitar complementos de pagamento durante o processo.

Taxas, ISS e fundos estaduais

Há taxas municipais de análise e aprovação. No cartório incidem emolumentos como prenotação, buscas, averbações do desmembramento, encerramento das matrículas de origem e abertura de novas matrículas.

ISS de 5% e Fundos Estaduais de 21,25% incidem sobre cada item. Em Goiás a tabela de custas (Lei 14.376/2002) orienta o cálculo definitivo na qualificação registral.

Honorários e custos de infraestrutura

  • Honorários de engenheiro/arquitetos: R$ 1.000 a R$ 5.000+.
  • Taxas municipais: R$ 500 a R$ 2.000+; registro de novas matrículas: R$ 500 a R$ 2.000+ por lote.
  • Infraestrutura (vias, água, esgoto, energia, drenagem) pode elevar muito o valor final.

O pagamento é feito por item e o cálculo final ocorre na qualificação do registro. Documentos completos e dossiê técnico bem feitos reduzem idas e vindas e custos extras.

Compare cotações de profissionais e inclua margem para imprevistos ao planejar fazer desmembramento terreno. Em programas habitacionais há possibilidade de redução de 50% em alguns atos.

Erros comuns que impedem a aprovação e como evitar

Erros documentais e falhas cadastrais são as principais causas de indeferimento no pedido de desmembramento. Verifique prazos, anuências e a qualificação das partes antes de protocolar.

Certidões, ônus e matrícula

Certidões municipais vencidas (maior que 180 dias) levam à recusa da aprovação. Renove tudo antes do protocolo.

Ônus nas matrículas não impedem o pedido desde que o credor concorde e autorize o transporte dos gravames no registro imóveis. Sem anuência, o processo fica paralisado.

  • Inconsistências na matrícula: falta de dados das partes, medidas divergentes ou confrontações erradas geram exigências do cartório.
  • Ignorar normas do município sobre frente e dimensionamento do lote costuma causar indeferimento.
  • Em áreas rurais, não conferir a FMP pode inviabilizar a operação.

Casos de indeferimento também ocorrem por ocupar APPs, faixas non aedificandi ou por pendências tributárias. A ausência de anuência de proprietários em condomínios pode travar o protocolo.

Faça um check‑list completo e saneie a matrícula antes de apresentar o pedido. Em situações com várias partes ou sucessões, busque suporte técnico‑jurídico para evitar litígios e reduzir exigências.

Conclusão

Antes de avançar, veja um resumo objetivo com o que realmente importa para seguir com segurança no projeto.

A lei federal fixa conceitos e prazo de 180 dias para registrar após aprovação. Cada cidade define índices e áreas; em Goiânia, referências foram 270 m² (10 m de frente) e 360 m² (12 m em AOS). Na zona rural, a FMP local é de 2 ha no solo goianiense.

Siga os passos: estudo prévio, projeto técnico, aprovação municipal e registro no cartório. Avalie custos, prazos e documentação para evitar complementos e atrasos.

Busque profissional habilitado e assessoria jurídica quando houver várias partes. Crie um dossiê completo para o registro imóveis e, em seguida, faça desmembramento terreno com segurança.

Quer ajuda ou orçamento? clique aqui, clique aqui, clique aqui, clique aqui, clique aqui.

FAQ

Qual a diferença entre desmembramento e loteamento segundo a Lei 6.766/79?

Desmembramento divide uma matrícula em partes, preservando a infraestrutura existente; loteamento implica implantação de ruas, redes e novos lotes, exigindo aprovação detalhada conforme a Lei 6.766/79 e normas municipais.

Como o Plano Diretor e o zoneamento municipal influenciam o processo?

Plano Diretor e zoneamento definem usos, índices urbanísticos e coeficientes de aproveitamento. Eles determinam se a divisão é permitida, a frontaria mínima e as exigências de recuo e sistema viário para aprovação pela prefeitura.

Em áreas urbanas, onde encontro os índices que definem a fração mínima?

Os índices constam no código de obras e no plano diretor do município. Por exemplo, em Goiânia há regras específicas de área mínima e frente que devem ser verificadas na secretaria de planejamento local.

Como funciona a fração mínima em áreas rurais?

Em áreas rurais a divisão costuma seguir fração mínima de parcelamento ou módulos fiscais vinculados ao INCRA. Regras variam por município e dependem de legislação estadual e federal.

Quais são os requisitos de infraestrutura e frente mínima para aprovação?

Geralmente exigem-se acesso pavimentado ou conformidade com sistema viário, rede de água, drenagem e drenagem pluvial. A frente mínima do lote também é estipulada pelo código municipal.

Qual o passo a passo para protocolar o desmembramento na prefeitura?

Verificar viabilidade urbanística, contratar topógrafo/engenheiro, elaborar projeto e memorial descritivo, submeter à aprovação municipal, regularizar eventuais exigências e, após aprovação, registrar a nova matrícula no cartório.

O que é verificação de viabilidade urbanística?

É a checagem das condições urbanísticas, uso permitido, índices, necessidade de infraestrutura e compatibilidade com o sistema viário. Serve para antecipar exigências da prefeitura e evitar indeferimento.

Como funciona o registro no Cartório de Imóveis após aprovação municipal?

Com alvará ou despacho de aprovação, o proprietário apresenta planta aprovada, memorial e documentos pessoais ao cartório. O registro cria novas matrículas; existe prazo administrativo e a prefeitura pode estabelecer caducidade de 180 dias para registro.

Quais documentos são essenciais para imóvel urbano?

Projeto de desmembramento, memorial descritivo, levantamento topográfico, ART (CREA) ou RRT (CAU), planta aprovada pela prefeitura e certidões negativas relacionadas à matrícula.

E para imóvel rural, quais documentos específicos são exigidos?

Documentos como CCIR, ITR, CAR e, quando aplicável, certificação de georreferenciamento no SIGEF/INCRA. Também são necessários mapas e ARTs assinadas por profissional habilitado.

Quais custos devo considerar no processo?

Taxas de aprovação municipal, emolumentos cartoriais para abertura e registro de matrículas, ISS sobre serviços técnicos e honorários de engenheiro ou arquiteto. Pode haver ainda custos de infraestrutura obrigatória.

Como os emolumentos cartoriais e taxas municipais são calculados?

Variam por estado e município. Emolumentos seguem tabelas estaduais do registro de imóveis; taxas de aprovação obedecem o código tributário municipal. Consulte a prefeitura e o cartório local para valores atualizados.

Quais são os honorários e serviços técnicos necessários?

Contrate engenheiro ou arquiteto para projeto e topografia, advogado ou despachante imobiliário para acompanhamento documental, e, se preciso, equipe para execução de infraestrutura mínima.

Quais erros comuns impedem a aprovação do desmembramento?

Certidões vencidas, existência de ônus ou hipoteca sem anuência, inconsistências na matrícula, planta em desacordo com a realidade, falta de ART/RRT e incompatibilidade com índices urbanísticos.

Como evitar problemas com certidões e ônus na matrícula?

Solicite certidões atualizadas antes do protocolo, regularize ônus junto ao credor ou averbe as alterações, e verifique a existência de ações judiciais vinculadas ao imóvel.

O proprietário pode iniciar o processo sozinho ou precisa de profissional?

O titular pode iniciar, mas a legislação exige projetos e ART/RRT assinadas por profissional habilitado. O acompanhamento técnico reduz riscos e acelera aprovação.

Quanto tempo costuma levar todo o procedimento até o registro?

Depende do município e complexidade do caso. Aprovação municipal pode levar semanas ou meses; o registro cartorial segue prazos do cartório e eventuais exigências. Planeje prazos conservadores.

O que acontece se a aprovação municipal caducar antes do registro?

Muitas prefeituras estabelecem prazo de caducidade (por exemplo, 180 dias). Se não houver registro dentro do prazo, é necessário solicitar nova aprovação ou prorrogação conforme o município.

É preciso aprovar projeto junto ao sistema viário quando há divisão de lotes?

Sim. Quando a divisão impacta circulação, o projeto deve apresentar soluções ao sistema viário e receber anuência da secretaria responsável para garantir acessos e segurança viária.

Onde buscar informações específicas do meu município?

Consulte a secretaria municipal de planejamento urbano ou meio ambiente, o código de obras local e o cartório de registro de imóveis. Esses órgãos fornecem guias, taxas e requisitos detalhados.
César Walsh
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Economista e financeiro formado pela USP, César Walsh trilhou uma carreira global, escalando o mundo dos bancos e mergulhando nas finanças internacionais na Alemanha. Atualmente, usa sua expertise para revitalizar empresas em crise no Brasil e compartilha insights no (nome do site). Constantemente aprimorando-se através da escrita.

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